Faz
um bom tempo que não uso o meu blog para escrever algo pessoal, eu sinceramente
não tenho muita noção de quem lê esse blog ou o que as motiva – não é tanta
gente assim – já que a “fase” dos blogs já passou e quase ninguém comenta
alguma coisa, apenas lê e pronto. Eu comecei a escrever porque já escrevia
muito, mas apenas uma ou duas pessoas liam essas coisas e eu queria que mais
pessoas tivessem acesso a elas, e um belo dia, alguém gritou para mim
que, se eu escrevia, que publicasse na internet e não fosse perturbar os pobres
editores ocupados com coisas sérias e sisudas como pessoas que escrevem.
O
blog segue, eu quase escrevi “firme e forte”, mas ele segue, pois eu sigo
escrevendo e alguém segue lendo. Eu não segui a risca o conselho de que falei
antes e escrevi dois livros “de papel”, ambos sobre o meu trabalho como
pesquisador, ou como queiram chamar, mas, quando chegou a hora de publicar o
que escrevi como autor de fantasia, novamente recorri à internet, dessa vez a Amazon.
Tudo
simples, tudo fácil, tudo descomplicado, sem importunar os pobres editores, sem
problemas com as livrarias e seus preciosos espaços em suas concorridas
prateleiras, mas há um “senão”, sempre há... Toda essa facilidade faz com que o
seu livro seja mais um no meio de uma quantidade imensa de informação que
circula na internet, nas redes sociais, no mundo virtual que parece ser enorme
e atravancado de tantas coisas ruins e descartáveis que é muito difícil
encontrar as coisas boas.
Eu
acredito firmemente no valor do meu trabalho, das coisas que escrevo, mas
convencer as pessoas disso é algo bastante trabalhoso, mesmo com todas as
facilidades do mundo digital. Eu até mesmo comprei um livro sobre propaganda
virtual e essas coisas, ajudou bastante, mas continuo sendo bem ruim nisso. Algumas
vezes eu penso, de maneira otimista, que como tem muita porcaria na rede
mundial de computadores, é lógico que um livro bacana e bem escrito vai se
destacar, mas o mundo não é um lugar lógico, menos ainda a internet. Escrever um
bom livro é só o primeiro passo de uma epopeia que parece se tornar bem
difícil a medida que se avança. Pois bem, eu sou fã de Amanda Palmer, e ela tem
mostrado que um dos aspectos mais bonitos desse nosso estranho mundo virtual é
sua face colaborativa, o momento em que você pede ajuda as pessoas, em que você
confia em que um estranho pode lhe estender a mão. Bom eu peço a você, leitor
desse blog, onde eu vez ou outra me exponho um pouco não como o intelectual e
professor, mas como o sujeito de onde brotam essas palavras que me ajude, vou colocar aqui o link para o meu
romance na Amazon e peço que compartilhem onde puderem e onde quiserem, ou
mesmo que, simplesmente, leiam o romance e, quem sabe, comentem na página da
Amazon sobre a sua experiência. Obrigado.
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